27 de outubro de 2010

Saiba mais sobre a carreira de Rodrigo Caetano como jogador

Como foi seu começo no futebol? Iniciou cedo?
Cheguei ao Grêmio com apenas dez anos e passei por todas as categorias de base do clube. Em 1989, tive as primeiras oportunidades no time principal, com o Evaristo de Macedo. Eu costumava jogar de meia-esquerda.
E por qual motivo não vingou no clube gaúcho?
As pessoas apostavam muito em mim. Cheguei a ser titular, mas o clube passava por uma situação complicada. Pouco tempo depois que subi, fui negociado. Isso me deixou frustrado.
Você jogou ao lado de Rivaldo, por exemplo. Como foi acompanhar o crescimento desse jogador e ter ficado para trás?
Sinceramente, demorei para acordar da frustração de não ter conseguido sucesso no clube que passei grande parte da minha vida. Quando acordei, já era tarde. O Rivaldo, logo depois do Mogi, foi para o Corinthians, o Valber e o Leto saíram e eu só acertava com clubes de menor expressão.
E qual foi seu melhor momento como jogador?
Pelo Juventude tive um grande momento. Fiz muitos gols e até assinei pré-contrato com o Compostela. Mas, em um jogo contra o Internacional, me lesionei e tive que ficar afastado. Ou seja, foi um bom momento e outro ruim.
"Melhor dirigente do que jogador"
Leto, ex-companheiro de Rodrigo Caetano no Mogi Mirim (SP)
Lembro de ter jogado com o Rodrigo no Mogi Mirim (SP), mas era difícil ele se manter titular, pois tínhamos o Valber e o Rivaldo. Ele batia bem na bola e tinha habilidade com a esquerda. Fora de campo, sempre foi organizado.
Lembro que deixava as coisas todas arrumadas e ficava p... quando fazíamos bagunça. Ele usa isso agora. Não vou dizer que não era bom, mas posso dizer que é melhor dirigente do que jogador.
Primeiro técnico é apenas elogios
O primeiro técnico de Rodrigo Caetano foi o experiente Evaristo de Macedo. O comandante, que treinou o hoje dirigente quando ele estava subindo das categorias de base do Grêmio, entre 1989 e 1990, fez questão de exaltar a personalidade forte apresentada pelo jovem Rodrigo.
– Lembro-me que, mesmo treinando entre os profissionais, ele não se encolhia, não se intimidava. Era um rapaz que já tinha uma personalidade forte – garantiu.
Evaristo lembrou ainda que Rodrigo tinha qualidade e era uma das apostas da base do Tricolor gaúcho.
– Ele participou de alguns treinamentos comigo, mas conseguimos perceber que tinha qualidade e poderia ser um bom jogador – concluiu.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Nenhum comentário: