21 de agosto de 2010

PARABÉNS, VASCÃO, 112 ANOS DE GLÓRIAS!


Para comemorar os 112 anos de Glórias do Gigante da Colina, escolhemos um texto que retrata bem o que é ser Vasco, sentimento que se mantém mesmo nos momentos ruins e que nos enche o peito de orgulho nas vitórias e nas lembranças da história mais bonita de um clube no mundo. Como na frase de Cyro Aranha: 'Enquanto houver um coração infantil o Vasco será imortal'
CASACA! CASACA! CASACA-SACA-SACA! A TURMA É BOA! É MESMO DA FUZARCA! VASCO! VASCO! VASCO!
Por Claudio Fernandez
Pela segunda vez na vida, eu fui a um jogo do Vasco pela primeira vez na vida. O batismo original foi em 12 de dezembro de 1982, ao lado de meu pai e de meu avô, contra o Internacional, na entrega das faixas do Campeonato Carioca. O rebatismo, no dia 8 de agosto de 2010, contra o Vitória. Quase 28 anos depois, desta vez era eu quem levava o futuro pelas mãos. Meus filhotes, João Gabriel e Maria Luísa, quatro anos e meio, fizeram sua estreia em uma partida do Vasco. Acho que eu também.
Acreditem! O duelo contra o Vitória foi o melhor jogo que eu não vi em toda a minha vida. Talvez não tenhamos ficado sequer um tempo inteiro sentados nas cadeiras. A partida foi apenas um pedaço do show, uma fatia de tempo a separar um Fandango de um picolé de uva, uma Fanta de um picolé de chocolate, um biscoito de um... "Não, mais sorvete não, criançada! Depois, quando chegar em casa, ninguém vai querer jantar".
Melhor do que ver a partida foi assistir aos meus filhos assistindo a uma partida. O futebol é caprichoso. Só se revela por inteiro ao olhar de uma criança. E foi através do olhar de meus pimpolhos que aquele menino de nove anos de idade voltou a São Januário. Pude ver neles o encantamento com a sala de troféus do Vasco. Não sei o que brilhava mais: se as taças ou os olhos de João e Maria. "Papai, o Vasco ganhou tudo isso?" "E mais um pouco, meu filho. Não cabe tudo aqui".
Acompanhados do amigo Dudu, pequeno almirante já acostumado a aportar sua caravela nas arquibancadas, João e Maria agarraram-se às grades e só saíram de lá quando o time do Vasco entrou em campo.
Nas cadeiras, ambos ficaram paralisados com o tamanho da torcida. Por mais de uma vez, flagrei João inerte, mirando firme na direção da arquibancada, olhos sem piscar. Em um desses momentos, como se não acreditasse no que via e no que ouvia, foi possível identificar em seus movimentos labiais o eco do grito que vinha do outro lado: "Vaaaaasco, Vaaaaasco, Vaaaaasco!".
E o gol? Zé Roberto, meu caro, Zé Roberto, não tenho procuração para afirmar que meus filhos sempre se recordarão de você. Mas tenho certeza de que não se esquecerão do primeiro salto, do primeiro gol, no colo deste papai coruja. E, se por acaso se esquecerem, farei questão de lembrá-los.
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