12 de julho de 2011

Meu Jogo Inesquecível: a vascaína Juliana Paes em dois belos capítulos

Juliana Paes adorava os clássicos com os primos rubro-negros. "Vivi muito a minha infância. Joguei futebol, soltei pipa, brinquei de Barbie e videogame. Tentei até futebol de botão, mas não conseguia empurrar direito o botão. Sempre tive um jeito de moleca. Meu pai queria um menino' (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Atriz é solidária na companhia do pai em jogo que não terminou e, 11 anos depois, solitária na comemoração silenciosa amamentando o filho

O sol a pino dava mais vida e esquentava como nunca o bairro do Zé Garoto, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói, no Estado do Rio, numa tarde de verão em 1988. Na Rua Rio Grande do Sul, nova pelada entre tantas divertia a garotada de uma certa família Paes no período de férias escolares. Num Flamengo x Vasco bem descontraído, mas com a habitual rivalidade, uma das pequenas do grupo era a vascaína Juliana. Já com seus cabelos longos, jeito de moleca, de shortinho e camiseta, a menina, escolhida como sempre para atuar no gol - "lugar de 'mulher' é lá", diziam os garotos -, não fazia feio. De forma surpreendente, acabava de se jogar no chão para defesa "arrojada", após tabelinha dos primos rubro-negros Cristiano e Anderson.
A cena de contentamento da menina, repetida tantas vezes na infância, ajudou a criar o laço com o clube de coração. A constante ida aos estádios com o pai, o militar reformado Carlos Henrique Paes, também foi decisiva para a cruz de malta ocupar o coração daquela que, anos depois, arrebataria com o mesmo sorriso dos tempos do futebol no Zé Garoto milhões de brasileiros diante da TV. Os anos se passaram. E a "Suderj informa": saiu a "goleira" mirim, entrou a atriz.

 

 

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